Pesque e solte é liberado no rio Paraguai durante defeso

Pesque e solte é liberado no rio Paraguai durante defeso Modalidade 'pesque e solte'

Modalidade "pesque e solte" — Foto: Reprodução

Prática é permitida com restrições e regras específicas

A modalidade de pesca amadora conhecida como 'pesque e solte', na qual o peixe é capturado e devolvido vivo ao rio, será permitida na calha do rio Paraguai a partir deste sábado (1º). Mesmo com a liberação para essa modalidade, o período de defeso continua em vigor nos rios de Mato Grosso do Sul até 28 de fevereiro.

Na prática do 'pesque e solte', os pescadores devem adotar cuidados específicos para garantir a sobrevivência dos peixes. O uso de anzóis lisos e sem farpas é obrigatório, assim como a devolução imediata do peixe ao mesmo local de onde foi retirado.

A prática é restrita à calha do rio Paraguai e está proibida em áreas como baías, lagos, lagoas marginais, banhados e outros cursos d’água conectados. Também não é permitida na foz dos afluentes.

Além disso, é imprescindível que o pescador possua a Autorização Ambiental para Pesca Amadora, especificamente na modalidade 'pesque e solte', emitida antes da atividade.

"Essa medida visa encontrar um equilíbrio entre a prática da pesca esportiva e a preservação ambiental, especialmente no período de reprodução das espécies", destaca o diretor-presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), André Borges.

Penalidades para infrações

O desrespeito à legislação pode acarretar sérias consequências. Pescadores flagrados em irregularidades poderão ser detidos e levados à Delegacia de Polícia Civil para a lavratura do auto de prisão em flagrante. Caso condenados, estão sujeitos a penas de um a três anos de detenção, além de ter material de pesca, embarcações, motores e veículos apreendidos.

Dicas essenciais para o pescador responsável

  • Utilizar anzóis sem farpas.
  • Preferencialmente não retirar o peixe da água para remover o anzol.
  • Manter o peixe na posição horizontal ao retirá-lo da água.
  • Evitar tocar diretamente na pele do peixe.
  • Não remover o anzol à força se o peixe o tiver engolido.
  • Proteger as brânquias, evitando tocá-las.
  • Devolver o peixe ao mesmo local de captura, com cuidado.

Fonte: Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul)

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